Eu acreditei por muito tempo que a minha geração traria nas mãos e nas mentes, o poder de salvar o mundo, de todas as formas possíveis: salvar da crueldade, da destruição, da falta de compaixão, da ignorância no uso dos recursos naturais.
Acabo, porém, de receber mais uma amostra de que estive errada. Cheguei na faculdade e citei a alguns colegas uma lista de empresas que fazem testes em animais. Que enfiam parafusos em suas cabecinhas, que descarregam substâncias tóxicas em seus organismos frágeis e os deixam trancafiados em gaiolas minúsculas, mortos em vida, olhos sem amor. Os pobres animais que também sentem dor e tristeza. E o que eu ouço de uma colega, futura jornalista? “E daí? Eu não me importo nem um pouco. Me importo é com a minha espécie.” Ah, colega, se importe mesmo, se preocupe, por que se Deus for justo, eu temo por você.
Aos que não se importam, eu sugiro que ofereçam seus próprios corpos para experiências. Eu não me importo nem um pouquinho!
Nem mesmo pedimos que as pessoas recolham todos os animais abandonados e acomodem dentro de casa. Mas não os abandonem e nem maltratem. Não pedimos que você compre toda uma colônia de terra e plante árvores. Mas não destrua as que seus avós plantaram para você. Não pedimos que faça manifestações com a cara pintada, apenas pegue esse papelzinho de bala e coloque no lixo.
Já não esperamos que você seja um exemplo de amor, respeito e sabedoria perante o mundo. Mas nos daremos por satisfeitos se você for apenas... HUMANO.
Quem sabe, a próxima geração...
Acabo, porém, de receber mais uma amostra de que estive errada. Cheguei na faculdade e citei a alguns colegas uma lista de empresas que fazem testes em animais. Que enfiam parafusos em suas cabecinhas, que descarregam substâncias tóxicas em seus organismos frágeis e os deixam trancafiados em gaiolas minúsculas, mortos em vida, olhos sem amor. Os pobres animais que também sentem dor e tristeza. E o que eu ouço de uma colega, futura jornalista? “E daí? Eu não me importo nem um pouco. Me importo é com a minha espécie.” Ah, colega, se importe mesmo, se preocupe, por que se Deus for justo, eu temo por você.
Aos que não se importam, eu sugiro que ofereçam seus próprios corpos para experiências. Eu não me importo nem um pouquinho!
Nem mesmo pedimos que as pessoas recolham todos os animais abandonados e acomodem dentro de casa. Mas não os abandonem e nem maltratem. Não pedimos que você compre toda uma colônia de terra e plante árvores. Mas não destrua as que seus avós plantaram para você. Não pedimos que faça manifestações com a cara pintada, apenas pegue esse papelzinho de bala e coloque no lixo.
Já não esperamos que você seja um exemplo de amor, respeito e sabedoria perante o mundo. Mas nos daremos por satisfeitos se você for apenas... HUMANO.
Quem sabe, a próxima geração...
TEXTO: Gabriela Junges